sábado, 25 de outubro de 2008

Queria poder:

- voar
- ter um panda, um canguru e um koala
- empurrar uma prateleira de surpermercado
- ter estoque de nutella em casa
- ter todos os filmes que já assisti
- achar o nariz da esfinge
- puxar o cabelo do palhaço
- ter dreds
- ter uma casa na árvore
- ter navegado na arca de Noé
- montar uma girafa ou um hipopótamo
- saber dar um duplo mortal carpado
- ter conhecido Nietzche
- ter novamente os jogos de atari
- respirar sem equipamentos por cinco horas debaixo d’agua
- não ter crises existenciais
- não precisar dormir
- pensar menos
- ter um cinema só pra mim
- pintar meu quarto de laranja e azul com listras vermelhas
- achar um pote de ouro no fim do arco íris
- ser o oitavo anão
- morar na casa do tio patinhas e ser vizinho do mickey
- ter gritado “Eureka”
- ter um jardim florido por todo o ano
- renomear o cabo da boa esperança
- ter amigos mais próximos
- subir em um pé de feijão
- escolher meus sonhos
- pular o 4 nas contas
- ter as lágrimas de um unicórnio
- ganhar um bouquet de flor de bambú
- ser um x-man
- ter meu próprio gato de botas
- salvar a princesa na torre de marfim
- ter a praia de copacabana deserta só pra mim
- viajar para Turcomenistão
- subir até o topo das piramindes do Egito
- ser campeão mundial de peteca
- fazer um montinho de 30 pessoas
- ter gargalhadas quando a formiga me pica
- ter um gato preto e pintá-lo de branco
- desenhar melhor
- subir na torre pelas tranças de Rapunze
- não bater o joelho na cabeceira da cama
- correr pelado no ártico e sentir calor
- fazer fotossíntese
- ganhar 3 oscars no mesmo ano
- gostar de manga e rabanete
- conhecer a baía de guanabara antes de 1500
- brincar com o pequeno príncipe
- ter uma casa de chocolate
- ter um orquidário
- dizer a verdade sempre
- ter pessoas queridas de volta
- ser menos forte
- brincar de polícia e ladrão na lua
- representar Peter Pan
- ganhar uma festa surpresa
- saber tocar gaita e violino
- ser levado por um ciclone junto com Dorothy para a Terra de Oz
- comer 3 potes de sorvete por dia
- ser afinado
- ter um joão bobo para socar
- falar francês, alemão e italiano
- ter um peixe para chamar de peixe
- ter um cão para chamar de peixe
- pular pelas nuvens comendo algodão doce
- poder me teletransportar
- viajar com uma estrela cadente
- riscar pelo menos um desejo dessa lista

sábado, 18 de outubro de 2008




Eu até gostaria.


Eu até queria.


Eu até desejaria.


Eu bem que te contaria...


Que eu até te amaria!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Vou gritar pro vento contar o que quero.
Vou ensinar ao sabiá como se diz ao cantar.
Vou fofocar no salão ao cortar cabelo.
Vou anuncia na TV e nas rádios.
Vou escrever com fumaça no céu.
Vou colar cartazes pelas ruas.
Vou pintar no asfalto.
Vou fazer um cartão e distribuir no portão da escola.
Vou grafitar nos muros.
Vou contar pro tocador de viola na esquina.
E também vou contar pro malabarista do sinal, pra mulher barbada do circo, pro vigia de carros, pro velhinho que alimenta pombos na praça, pra moça do supermecado, pro padeiro e até pro porteiro.
E principalmente, vou sussurar baixinho em seu ouvido durante os sonhos, até você acordar.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Gosto dos desafios, do gosto do incerto. Da certeza da inceteza. Do que não é certo. De inventar. Gosto de novidades e da incontigência. Do perigo de me aventurar por trilhas desconhecidas. De descobrir, desbravar, exceder, tranpor. De sair do mesmo. De revelar a dúvida. Do variável e questionável. Gosto de sentir o medo e imaginar possibilidades imprevisíveis. De criar no pensamento. De tornar real. Gosto da ansiedade e do frio na barriga encolhida, junto com a respiração acelerada e olhar atento. Da qualidade do novo. De perigos e de imprevistos. De consequências. Gosto de buscar. Do talvez. De caminhos. Gosto de domar o destino.

domingo, 5 de outubro de 2008


Todos os dias até hoje foram esquecidos.

Só me lembro do amanhã.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008


tem coisas que não precisam de sons, grafias e nem mesmo letras pra se tornarem palavras, ou quase.

É que tem uns detalhes que falam por nós, umas expressões no rosto, um ligeiro movimento de boca, um olhar mais afinado e um assovio bem soprado.

Isso tudo fala um monte, e sem ser palavra. Pode ser deboche, felicidade, desafio e até raiva, mas significam um monte, às vezes, são mais fortes que qualquer juntamento de letras.

Tenho andado em fase de gestos, com mania de minimizar as coisas. Então ando bem calado, mas bastante gestual.

É bom se atentar ao mundo e seus detalhes, porque pouca coisa, pode ser muito, pode dizer muito, e as quase palavras são uma delícia. Quase um jogo de mímica.

Então entenda quando eu sorrir. Quer dizer muito mais que palavra.