“Mas que seja infinito enquanto dure.
Que não seja imortal, posto que é chama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ):
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
E assim, quando mais tarde me procure
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E rir meu riso e derramar meu pranto
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
Quero vivê-lo em cada vão momento
Dele se encante mais meu pensamento
Que mesmo em face do maior encanto.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
De tudo, meu amor serei atento”
Soneto da fidelidade
Morais de Vinícius.
Uma confusão de pensamentos.
Uma mistura de emoções.
E um pouco de medo.
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